Era uma vez um pseudo-imperador malvado chamado Carlinhos que mandava em tudo na província da Bahia, lá no Reino do Brasil. Ele e sua turminha mandaram e desmandaram em tudo por décadas. Mas a turma do Carlinhos tinha seus inimigos. Alguns eram mais mansos, pois também tinham e tem pedigree; a turma dos Engomadinhos. E outros mais vociferantes e sem pedigree; a turminha do Sindicato.
Um dia, a turminha do Sindicato liderada por Wagninho, e a turma dos Engomadinhos liderada por Geddelzinho e Joãozinho, se uniram para derrotar a turma do Carlinhos e conseguiram. Carlinhos derrotado, jurou que recuperaria seu trono e se retirou com sua turminha. As turminhas vencedoras seguiram unidas, pelo menos no começo, porque depois começaram a discutir, a brigar, até ficarem de mal e dividirem o poder. Ficou a turminha do Sindicato governando a província, e a turma dos Engomadinhos governando a capital da província. Paralelo a isso, Carlinhos faleceu, e a sua turminha antes tão fiel e unida começou a abandonar a turma enfraquecida, visando a próxima troca de poder. Novas eleições chegaram e então fez-se a luz, ou as trevas.
Cesinha que era amigo de Carlinhos, quis se juntar ao Sindicato, mas só foi aceito pela turma dos Engomadinhos onde foi recebido de braços abertos. Ottozinho que também andava com Carlinhos entrou para a turminha do Sindicato que recebeu bem o ex-inimigo. Outras trocas de membros entre as turmas aconteceram. Assim, a turma do Carlinhos se resumiu a Paulinho(que recrutou Nilozinho que era inimigo de Carlinhos) e os familiares do ex-pseudo-imperador. Mas fazem qualquer negócio.
A turma dos Engomadinhos cada vez mais se parece com a do Carlinhos, inclusive imitando a arte de eleger todos os parentes possíveis para os cargos da província, Joãozinho que o diga. Fazem qualquer negócio.
E a turminha do Sindicato ganhou pedigree e não se contenta mais com osso duro, só querem filé agora. Era a única turma que se baseava num preceito antigo chamado ética. Mas hoje em dia aceitam qualquer um na turma. Principalmente os que não sabem o que é essa tal da ética. É comum brigarem entre si. Aceitam qualquer negócio.
E todos eles são submissos sem questionar nada ao Rei Luizinho I. Bem, a turma do Carlinhos diz que não, mas se Luizinho der uma piscadela de olho, eles irão retribuir, tanto que não falam mal do Rei. No fundo, todos eles topam qualquer negócio pelo poder,desde que não se pronuncie as palavras mágicas que foram banidas de todo o Reino por serem consideradas uma blafêmia: INVESTIR NA EDUCAÇÃO DOS SÚDITOS.
p.s. 1-Politicar com inteligência, só com o Tom Zé no clipe abaixo que volto a postar aqui.
p.s. 2-no post anterior esqueci de postar o link do primeiro post da sessão Politicar, aqui.
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Politicar - Segunda Divisão
Na contramão da maioria das pessoas, principalmente os mais jovens, eu gosto e sempre gostei de política. Desde pequeno.
Apesar de todos os efeitos colaterais que ela causa, é somente através dela que podemos colocar as coisas para funcionar, é algo do tipo"não pode vencer, junte-se a eles".
Mas claro que a maioria da população brasileira torturada com tantos escândalos ano sim, outro também, tem alergia só de ouvir falar no nome. E nem se pode tirar a razão de quem pensa assim, porque os homens e mulheres que fazem política em alto escalão só colaboram para essa indiferença. Mas é preciso meter a mão na lama e seguir em frente.
Esse ano é de eleição, e vamos falar disso também aqui no blog, vamos tentar politicar um bocado. Ou pelo menos o suficiente para não deixar passar batido esta importante eleição ( a mais importante desde a de 1989, na minha visão).
E pra começar não podemos deixar passar batido o fato de que se analisarmos a lista dos nomes dos candidatos à presidência e à governador dos principais estados, individualmente, sem levarmos em conta os grupos políticos a que eles pertencem, chegaremos a conclusão de que a política brasileira caiu para a segunda divisão. Estamos carentes de nomes, de líderes que empolguem, mesmo que depois nos decepcionem um pouco(ou muito), mas que pelo menos acrescentem algo novo, dêem esperança, apontem um caminho. Infelizmente não parece ser o caso dessa vez.
Enfim, esta é apenas uma introdução nesta nova sessão fixa do blog, que é claramente inspirada na canção Politicar do sempre talentoso Tom Zé.
De vez em quando dá mesmo vontade de mandar tomar no verbo todos aqueles filhos da letra de gravata, com suas regras e regulamentos que não acrescentam nada e vez por outra são tomados por uma usura irritante.
Um dia a gente soca as entranhas deles. Por hora vamos reverenciar o performático artista baiano. Como sempre recomendo: leiam a letra, vejam o clipe e vamos politicar meu povo.
Politicar
Tom Zé
Composição: Tom Zé
Filha da prática
Filha da tática
Filha da máquina
Essa gruta sem-vergonha
Na entranha
Não estranha nada
Meta sua grandeza
No Banco da esquina
Vá tomar no verbo
Seu filho da letra
Meta sua usura
Na multinacional
Vá tomar na virgem
Seu filho da cruz.
Meta sua moral
Regras e regulamentos
Escritórios e gravatas
Sua sessão solene.
Pegue, junte tudo
Passe vaselina
Enfie, soque, meta
No tanque de gasolina.
Apesar de todos os efeitos colaterais que ela causa, é somente através dela que podemos colocar as coisas para funcionar, é algo do tipo"não pode vencer, junte-se a eles".
Mas claro que a maioria da população brasileira torturada com tantos escândalos ano sim, outro também, tem alergia só de ouvir falar no nome. E nem se pode tirar a razão de quem pensa assim, porque os homens e mulheres que fazem política em alto escalão só colaboram para essa indiferença. Mas é preciso meter a mão na lama e seguir em frente.
Esse ano é de eleição, e vamos falar disso também aqui no blog, vamos tentar politicar um bocado. Ou pelo menos o suficiente para não deixar passar batido esta importante eleição ( a mais importante desde a de 1989, na minha visão).
E pra começar não podemos deixar passar batido o fato de que se analisarmos a lista dos nomes dos candidatos à presidência e à governador dos principais estados, individualmente, sem levarmos em conta os grupos políticos a que eles pertencem, chegaremos a conclusão de que a política brasileira caiu para a segunda divisão. Estamos carentes de nomes, de líderes que empolguem, mesmo que depois nos decepcionem um pouco(ou muito), mas que pelo menos acrescentem algo novo, dêem esperança, apontem um caminho. Infelizmente não parece ser o caso dessa vez.
Enfim, esta é apenas uma introdução nesta nova sessão fixa do blog, que é claramente inspirada na canção Politicar do sempre talentoso Tom Zé.
De vez em quando dá mesmo vontade de mandar tomar no verbo todos aqueles filhos da letra de gravata, com suas regras e regulamentos que não acrescentam nada e vez por outra são tomados por uma usura irritante.
Um dia a gente soca as entranhas deles. Por hora vamos reverenciar o performático artista baiano. Como sempre recomendo: leiam a letra, vejam o clipe e vamos politicar meu povo.
Politicar
Tom Zé
Composição: Tom Zé
Filha da prática
Filha da tática
Filha da máquina
Essa gruta sem-vergonha
Na entranha
Não estranha nada
Meta sua grandeza
No Banco da esquina
Vá tomar no verbo
Seu filho da letra
Meta sua usura
Na multinacional
Vá tomar na virgem
Seu filho da cruz.
Meta sua moral
Regras e regulamentos
Escritórios e gravatas
Sua sessão solene.
Pegue, junte tudo
Passe vaselina
Enfie, soque, meta
No tanque de gasolina.
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