Era ou foi ou será, uma vez, num reino muito, muito distante de nossas utopias...
Esquerda caviar x Direita reaça
Feminazis x Machistas insensíveis
Ateus fundamentalistas x Crentes fanáticos
Funkeiros ostentação x Lojistas de shoppings
Médicos cubanos escravos x Médicos brasileiros mercenários
Polícia fascista x Black blocks terroristas
Portuguesa x Fluminense
Imagina na Copa...
Ops, falando nisso: Fifa/CBF/Governos x #naovaitercopa
Tudo assim, sem ponderação, sem meio-termo, sem análise crítica, nada. Escolha seu lado, pegue sua arma e lute ao lado dos seus desiguais, um combate entre iguais, para tomar posse sobre coisa nenhuma.
Mostrando postagens com marcador Ao nosso redor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ao nosso redor. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Brasil nenhum
Cariocas que esculhambam com paulistas, que desprezam baianos e pernambucanos, que tem rusgas entre si, mas torcem o nariz pra cariocas. Mineiros comem quietos, isolados, enquanto sulistas querem se separar do restante.
De vez em quando o bairrismo estadual/regional no Brasil é mais do que irritante. Todos querem e julgam ser, melhores do que os outros. Mas, o curioso, é que é justo nas piores características que ficamos todos iguais. Ou em qual lugar deste país varonil, o jeitinho, o trambique, o pouco apreço com a coisa pública e privada alheia, não existe?!
Uma vez ouvi de uma paulista que eu não estudava como ela, baseado no único critério daqui ser a Bahia e lá São Paulo. Não raro, em conversas com amigos e até na imprensa, vejo o Governador Jacques Wagner e a cantora Cláudia Leitte(não entendo porque pegam tanto no pé dessa moça) serem "xingados" de "carioca".
Claro que existe a questão das rivalidades regionais, que conservada até certo nível, são sadias. Mas vejo frequentemente passarem do ponto.
E, mais claro ainda, que o início da postagem não pode ser generalizada, afinal, nem todo mundo pensa daquele jeito em suas respectivas localidades. E é justo por isso, que acho que é preciso de vez em quando fazer ressalvas nesses estereótipos. Em todos os lugares tem gente boa e gente ruim. Em todo lugar tem gente que gosta e desgosta de um mesmo outro lugar. Não há muitos motivos para ataques e vitimismos. Melhor ficar nem aí. Nem aqui.
Nenhum lugar é melhor do que lugar nenhum.
Titãs - Lugar Nenhum
Não sou brasileiro,
Não sou estrangeiro,
Não sou brasileiro,
Não sou estrangeiro.
Não sou de nenhum lugar,
Sou de lugar nenhum.
Não sou de São Paulo, não sou japonês.
Não sou carioca, não sou português.
Não sou de Brasília, não sou do Brasil.
Nenhuma pátria me pariu.
Eu não tô nem aí.
Eu não tô nem aqui.
De vez em quando o bairrismo estadual/regional no Brasil é mais do que irritante. Todos querem e julgam ser, melhores do que os outros. Mas, o curioso, é que é justo nas piores características que ficamos todos iguais. Ou em qual lugar deste país varonil, o jeitinho, o trambique, o pouco apreço com a coisa pública e privada alheia, não existe?!
Uma vez ouvi de uma paulista que eu não estudava como ela, baseado no único critério daqui ser a Bahia e lá São Paulo. Não raro, em conversas com amigos e até na imprensa, vejo o Governador Jacques Wagner e a cantora Cláudia Leitte(não entendo porque pegam tanto no pé dessa moça) serem "xingados" de "carioca".
Claro que existe a questão das rivalidades regionais, que conservada até certo nível, são sadias. Mas vejo frequentemente passarem do ponto.
E, mais claro ainda, que o início da postagem não pode ser generalizada, afinal, nem todo mundo pensa daquele jeito em suas respectivas localidades. E é justo por isso, que acho que é preciso de vez em quando fazer ressalvas nesses estereótipos. Em todos os lugares tem gente boa e gente ruim. Em todo lugar tem gente que gosta e desgosta de um mesmo outro lugar. Não há muitos motivos para ataques e vitimismos. Melhor ficar nem aí. Nem aqui.
Nenhum lugar é melhor do que lugar nenhum.
Titãs - Lugar Nenhum
Não sou brasileiro,
Não sou estrangeiro,
Não sou brasileiro,
Não sou estrangeiro.
Não sou de nenhum lugar,
Sou de lugar nenhum.
Não sou de São Paulo, não sou japonês.
Não sou carioca, não sou português.
Não sou de Brasília, não sou do Brasil.
Nenhuma pátria me pariu.
Eu não tô nem aí.
Eu não tô nem aqui.
Marcadores:
A caminho do fim,
Ao nosso redor,
Titãs
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Whatsapp, Tinder, Lulu, os garçons e a saideira.
Atenção! essa postagem não possui caráter de análise socio-cultural. É, como sempre foi por aqui, um mero olhar ao redor.
Para fazer esse post, contarei com a ajuda da Wikipedia e suas definições acima de quaisquer suspeitas (ironia), pois acho que bebi demais, e não consigo fazer nada melhor que isso. Assim sendo, seguem as seguintes definições, antes de resenhá-las:
Whatsapp: é uma aplicação multi-plataforma de mensagens instantâneas para smartphones. Além de mensagens de texto, os usuários podem enviar imagens, vídeos e mensagens de áudio de mídia.
Tinder: é uma aplicação multi-plataforma de localização de pessoas para encontros românticos cruzando informações do Facebook e localizando alvos geograficamente próximos.
Lulu: é uma aplicação multi-plataforma, criado pela Alexandra Chong, que avalia o desempenhos dos homens com a extração de informações do Facebook, publicando as notas dadas aos internautas.
Enquanto escrevo (e copio e colo) essa inutilidade, fico sabendo que já estão providenciando a versão masculina do Lulu, chamada Tubby.
O curioso é que antes dos celulares Supervicky (sim, o link é da Wikipedia também), caírem no gosto e no bolso da maioria, preferíamos fazer tudo isso nos bares da vida. Conversar sobre política e futebol, trocar experiências pessoais, falar mal e bem dos parceiros de relacionamentos, além da boa e velha paquera olho no olho. Sem falar que cada vez mais, as mesas de bar emitem um ensurdecedor silêncio, justo porque fica todo mundo entretido nos tais aparelhos. Recentemente, em um popular programa matinal de TV, reuniram algumas mulheres num boteco para falar sobre o tal aplicativo da paquera e então a repórter perguntou se alguma delas viram algum homem "dando sopa" no recinto. Todas disseram que não, e a repórter fez com que elas tirassem os olhos dos celulares e olhassem ao lado onde havia uma mesa com 2 rapazes aparentemente solteiros.
Daqui a uns dias, alguém criará um aplicativo onde se dará um toque na tela e então o usuário dirá " SmartJarbas, traga o jantar, o vinho, as velas e a gatinha do 502, por favor!"
Fico com pena dos garçons. Esse nobres comandantes, tios, brothers e camaradas. Ou numa versão local: moral, parceiro, sacana, djhou, e que tais. Esses que tanto já fizeram por nós, trazendo e levando bilhetinhos 3 mesas ao lado, se intrometendo na conversa para ajudar a falar mal da Seleção Brasileira, do governo e do dono do bar. E até mesmo, por vezes, dando conselhos amorosos a pessoas que, talvez, nunca mais veja. Mas do jeito que a coisa vai, com todo mundo preferindo ficar no sofá, os garçons dos bares correm risco de entrarem em extinção.
Parece que nada mais nos resta, a não ser, tomar a saideira enquanto é tempo e enquanto alguma app (Aplicativo de Preguiça Pacificadora) maldita não começa a fazer, também, esse trabalho. Mas nós, admiradores de encontros etílicos( e de coca diet), faremos a resistência. Porque afinal, depois da saideira tem um lugar diferente, onde quem é de beijo, beija, e quem não é, fica em casa baixando aplicativos e mandando SMS.
.
Para fazer esse post, contarei com a ajuda da Wikipedia e suas definições acima de quaisquer suspeitas (ironia), pois acho que bebi demais, e não consigo fazer nada melhor que isso. Assim sendo, seguem as seguintes definições, antes de resenhá-las:
Whatsapp: é uma aplicação multi-plataforma de mensagens instantâneas para smartphones. Além de mensagens de texto, os usuários podem enviar imagens, vídeos e mensagens de áudio de mídia.
Tinder: é uma aplicação multi-plataforma de localização de pessoas para encontros românticos cruzando informações do Facebook e localizando alvos geograficamente próximos.
Lulu: é uma aplicação multi-plataforma, criado pela Alexandra Chong, que avalia o desempenhos dos homens com a extração de informações do Facebook, publicando as notas dadas aos internautas.
Enquanto escrevo (e copio e colo) essa inutilidade, fico sabendo que já estão providenciando a versão masculina do Lulu, chamada Tubby.
O curioso é que antes dos celulares Supervicky (sim, o link é da Wikipedia também), caírem no gosto e no bolso da maioria, preferíamos fazer tudo isso nos bares da vida. Conversar sobre política e futebol, trocar experiências pessoais, falar mal e bem dos parceiros de relacionamentos, além da boa e velha paquera olho no olho. Sem falar que cada vez mais, as mesas de bar emitem um ensurdecedor silêncio, justo porque fica todo mundo entretido nos tais aparelhos. Recentemente, em um popular programa matinal de TV, reuniram algumas mulheres num boteco para falar sobre o tal aplicativo da paquera e então a repórter perguntou se alguma delas viram algum homem "dando sopa" no recinto. Todas disseram que não, e a repórter fez com que elas tirassem os olhos dos celulares e olhassem ao lado onde havia uma mesa com 2 rapazes aparentemente solteiros.
Daqui a uns dias, alguém criará um aplicativo onde se dará um toque na tela e então o usuário dirá " SmartJarbas, traga o jantar, o vinho, as velas e a gatinha do 502, por favor!"
Fico com pena dos garçons. Esse nobres comandantes, tios, brothers e camaradas. Ou numa versão local: moral, parceiro, sacana, djhou, e que tais. Esses que tanto já fizeram por nós, trazendo e levando bilhetinhos 3 mesas ao lado, se intrometendo na conversa para ajudar a falar mal da Seleção Brasileira, do governo e do dono do bar. E até mesmo, por vezes, dando conselhos amorosos a pessoas que, talvez, nunca mais veja. Mas do jeito que a coisa vai, com todo mundo preferindo ficar no sofá, os garçons dos bares correm risco de entrarem em extinção.
Parece que nada mais nos resta, a não ser, tomar a saideira enquanto é tempo e enquanto alguma app (Aplicativo de Preguiça Pacificadora) maldita não começa a fazer, também, esse trabalho. Mas nós, admiradores de encontros etílicos( e de coca diet), faremos a resistência. Porque afinal, depois da saideira tem um lugar diferente, onde quem é de beijo, beija, e quem não é, fica em casa baixando aplicativos e mandando SMS.
.
Marcadores:
A caminho do fim,
Ao nosso redor,
Skank
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
O Peixe Antenado não é do seu tempo
Você fala brincando com alguém, que ele está agindo tal qual Don Corleone, e o cara não sabe do que se trata. Aí você diz que se trata do filme O Poderoso Chefão, clássico cinematográfico de 1972, e o sujeito responde: "ah, não é do meu tempo".
Nem do meu. Besta é tú!
Você fala que estava curtindo o disco Acabou Chorare dos Novos Baianos, por coincidência, também de 1972, e o interlocutor..."não é do meu tempo".
1972 foi mais legal que 2013, pelo visto.
Sempre que ouço essa odiosa frase, respondo que "também não é do meu". E nem é o caso daquele discurso batido de que tudo hoje não presta, e que bom mesmo eram as coisas das antigas e tal. Nada disso. A época não define a qualidade de nada. Mas desde que o mundo é mundo, desde que o homem começou a produzir bens culturais, sempre se olha para trás em busca de referências e compreensão daquilo que passou e ainda passa por aí.
Sempre que ouço essa odiosa frase, respondo que "também não é do meu". E nem é o caso daquele discurso batido de que tudo hoje não presta, e que bom mesmo eram as coisas das antigas e tal. Nada disso. A época não define a qualidade de nada. Mas desde que o mundo é mundo, desde que o homem começou a produzir bens culturais, sempre se olha para trás em busca de referências e compreensão daquilo que passou e ainda passa por aí.
Acho incrível, como a geração iPhone tenta desprezar todas as referências artístico-culturais anteriores, quando a tecnologia disponível, permite justamente conhecer com mais facilidade do que outras gerações, aquilo que a humanidade já produziu de arte e cultura. Nunca sei se a famigerada "não é do meu tempo", é resultado de preguiça intelectual/educacional que nos assola ou do consumismo exagerado que vivemos, que tem pressa de vender o novo, ainda que seja qualquer porcaria, ou, mesmo, as duas coisas.
Mas como é preciso viver nesse mundo, vou tentando ser moderno sem nunca ter assistido Velozes e Furiosos ou ter ouvido um disco de Jorge e Mateus. É, eu sei, este blog também não é do seu tempo.
Nem do meu. Besta é tú!
Marcadores:
A caminho do fim,
Ao nosso redor,
Novos Baianos
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O próximo réu
Originalmente postado no Facebook em 19 de outubro de 2013.
Recentemente ouvi a expressão “moedores de gente” como referência às grandes cidades atuais. Já nem me lembro, onde e quando, mas acredito ter sido em algum link que alguém postou no Facebook. Nada mais verdadeiro.
A vida nas principais metrópoles brasileiras, cada vez mais se assemelha a uma gaiola que vai enchendo de pequenos animais até que uns começam a destroçar outros em busca de espaço, comida, ar,água e tudo o que é básico para sobreviver.
Viver em uma metrópole como São Paulo, Rio, Recife ou Salvador( sim, somos uma metrópole, ouça menos axé music!) é ser moído diariamente dentro de uma gaiola repleta de animais sedentos e famintos.
Gaiola moedora essa, que muitas vezes age apenas em segundos. Afinal, existe mais gente na fila para ser triturado.
Em segundos, um jovem estudante que ia para o primeiro dia de aula na faculdade, em Abril no Rio de Janeiro, virou réu em um processo criminal ao brigar com o motorista de um ônibus, e assim causar sua queda e morte de 7 passageiros.
Em segundos, um motorista de ônibus, no começo deste ano, em mais um dia de trabalho aqui na RMS, atropelou um médico mandando-o para o hospital com múltiplas fraturas. O motorista virou réu num processo criminal.
Em segundos, uma médica, em Salvador, atropelou, causando a morte de 2 estudantes em uma moto, após discussão, semana passada. A médica que até trabalho voluntário fazia, vai virar ré num processo criminal.
A lâmina mais eficiente do moedor, chama-se trânsito.
Em segundos, o estudante brigou com o motorista, o motorista atropelou o médico, a médica atropelou os estudantes. Como se fossem ratos, gatos e passarinhos correndo uns atrás dos outros dentro da gaiola.
E não apenas eles estão na gaiola. Todos nós estamos.
Mas na semana que passou, o que mais se viu, foram animais da gaiola olhando a situação como se estivessem fora dela, clamando brados morais, fazendo o jogo de nossa medíocre imprensa pedindo vingança crua, julgando a situação como se não tivessem nada a ver com isso. Mas tem, e muito. Todos os dias, vemos misturadas na paisagem, atitudes irrefletidas tomadas em segundos, que por pouco não terminam em tragédias como as anteriormente citadas.
Discussões, fechadas, vias de fato, ameaças, perseguições, saques de armas, sangue nos olhos. Na maioria das vezes, graças aos deuses do “mais sorte que juízo”, acabam sem maiores consequências. Mas quando os deuses (ou seria diabos?) do processo criminal conseguem uma brecha, não tem jeito. A tragédia se consuma.
E mais uma aconteceu. Infelizmente, vejo poucos refletindo sobre tudo isso. Ao invés, vejo gritos e urros. Apenas estão animalizando-se ainda mais. Ficando ainda mais perto de se tornar a próxima vítima. Ou o próximo réu.
E pra isso, basta alguns segundos. Talvez menos do que o tempo que você levou para torcer o nariz, enquanto pensava “eu jamais faria isso”, ao ler essa postagem. Pois bem, a lâmina segue girando...
p.s. antes que alguém pergunte, sim, também estou na gaiola e posso ser o próximo réu. Tenho consciência disso e tento me prevenir.
Recentemente ouvi a expressão “moedores de gente” como referência às grandes cidades atuais. Já nem me lembro, onde e quando, mas acredito ter sido em algum link que alguém postou no Facebook. Nada mais verdadeiro.
A vida nas principais metrópoles brasileiras, cada vez mais se assemelha a uma gaiola que vai enchendo de pequenos animais até que uns começam a destroçar outros em busca de espaço, comida, ar,água e tudo o que é básico para sobreviver.
Viver em uma metrópole como São Paulo, Rio, Recife ou Salvador( sim, somos uma metrópole, ouça menos axé music!) é ser moído diariamente dentro de uma gaiola repleta de animais sedentos e famintos.
Gaiola moedora essa, que muitas vezes age apenas em segundos. Afinal, existe mais gente na fila para ser triturado.
Em segundos, um jovem estudante que ia para o primeiro dia de aula na faculdade, em Abril no Rio de Janeiro, virou réu em um processo criminal ao brigar com o motorista de um ônibus, e assim causar sua queda e morte de 7 passageiros.
Em segundos, um motorista de ônibus, no começo deste ano, em mais um dia de trabalho aqui na RMS, atropelou um médico mandando-o para o hospital com múltiplas fraturas. O motorista virou réu num processo criminal.
Em segundos, uma médica, em Salvador, atropelou, causando a morte de 2 estudantes em uma moto, após discussão, semana passada. A médica que até trabalho voluntário fazia, vai virar ré num processo criminal.
A lâmina mais eficiente do moedor, chama-se trânsito.
Em segundos, o estudante brigou com o motorista, o motorista atropelou o médico, a médica atropelou os estudantes. Como se fossem ratos, gatos e passarinhos correndo uns atrás dos outros dentro da gaiola.
E não apenas eles estão na gaiola. Todos nós estamos.
Mas na semana que passou, o que mais se viu, foram animais da gaiola olhando a situação como se estivessem fora dela, clamando brados morais, fazendo o jogo de nossa medíocre imprensa pedindo vingança crua, julgando a situação como se não tivessem nada a ver com isso. Mas tem, e muito. Todos os dias, vemos misturadas na paisagem, atitudes irrefletidas tomadas em segundos, que por pouco não terminam em tragédias como as anteriormente citadas.
Discussões, fechadas, vias de fato, ameaças, perseguições, saques de armas, sangue nos olhos. Na maioria das vezes, graças aos deuses do “mais sorte que juízo”, acabam sem maiores consequências. Mas quando os deuses (ou seria diabos?) do processo criminal conseguem uma brecha, não tem jeito. A tragédia se consuma.
E mais uma aconteceu. Infelizmente, vejo poucos refletindo sobre tudo isso. Ao invés, vejo gritos e urros. Apenas estão animalizando-se ainda mais. Ficando ainda mais perto de se tornar a próxima vítima. Ou o próximo réu.
E pra isso, basta alguns segundos. Talvez menos do que o tempo que você levou para torcer o nariz, enquanto pensava “eu jamais faria isso”, ao ler essa postagem. Pois bem, a lâmina segue girando...
p.s. antes que alguém pergunte, sim, também estou na gaiola e posso ser o próximo réu. Tenho consciência disso e tento me prevenir.
Marcadores:
A caminho do fim,
Ao nosso redor
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Faz o gol Brasil, mostra tua cara!
Neste sábado, 15/06 começa a Copa das Confederações FIFA 2013 em seis cidades da nossa esquisita república. A imprensa e alguns cidadãos ceguetas, só falam em "fazer bonito", "passar uma imagem boa lá fora" e outros blablablas pseudo-ufanistas. Mas o lance é que realmente não temos imagem boa nenhuma para passar, por 3 motivos básicos:
Primeiro, que a alardeada frase "o Brasil mudou" é uma falácia político-partidária, que funciona bem para ganhar eleições, mas de protesto em protesto( até que enfim), as vísceras podres do país são expostas de forma contundente.
Segundo, que a violência desenfreada com requintes de crueldade, o alto estresse e mau-humor provocados pelo caos das grandes metrópoles brasileiras(que sediarão o torneio), além da nossa costumeira e crescente falta de educação, joga por terra o mito do brasileiro alegre, receptivo que só quer sambar, mostrando pros gringos como somos felizes e blablabla. Ohh, quanta felicidade...
Terceiro, que a Copa que prometeram não é a que estão entregando e nem vão entregar até 2014. Prometeram que não haveria dinheiro público na construção dos estádios; pois houve, continua e continuará havendo, muito dinheiro e cada vez mais sobem os custos. Prometeram que o país teria um legado pós-copa por conta das obras de infra-estrutura e de mobilidade urbana; pois não fizeram e nem vão fazer nada, e o legado será apenas para uma meia-dúzia de donos de construtoras. Sem falar nos desmandos da FIFA que arranham nossa soberania. Até o acarajé da minha Bahia, queriam proibir as pobres baianas de venderem. Salvador que já possuía um trânsito desumano, virou um caos porque as ruas no entorno da Fonte Nova, que fica bem no centro da cidade, já estão interditadas e entregues a dona FIFA.
Assim sendo, devo dizer que nunca fui desses que torcem pra Argentina, ou torcem contra, apenas pra ser o "diferentão", mas sabendo que futebol não é apenas "um jogo de 22 idiotas correndo atrás de uma bola", e que ao longo de seus mais de 100 anos foi usado muitas vezes por governos para esconder mazelas em diversos cantos do mundo, bem como, usado como foco de resistência á opressões, dessa vez me juntarei ao coro "do contra".
Minha torcida pelo Brasil será para que ele mostre a sua cara. Afinal, não me convidaram pra essa festa pobre, armada para me convencer. Me recuso a ficar na taba vendo TV e só dizendo sim. E pior,dizendo a sei lá quem.
Brasil, não se esconda na maquiagem, mostra tua cara garotinho bom de bola.
Primeiro, que a alardeada frase "o Brasil mudou" é uma falácia político-partidária, que funciona bem para ganhar eleições, mas de protesto em protesto( até que enfim), as vísceras podres do país são expostas de forma contundente.
Segundo, que a violência desenfreada com requintes de crueldade, o alto estresse e mau-humor provocados pelo caos das grandes metrópoles brasileiras(que sediarão o torneio), além da nossa costumeira e crescente falta de educação, joga por terra o mito do brasileiro alegre, receptivo que só quer sambar, mostrando pros gringos como somos felizes e blablabla. Ohh, quanta felicidade...
Terceiro, que a Copa que prometeram não é a que estão entregando e nem vão entregar até 2014. Prometeram que não haveria dinheiro público na construção dos estádios; pois houve, continua e continuará havendo, muito dinheiro e cada vez mais sobem os custos. Prometeram que o país teria um legado pós-copa por conta das obras de infra-estrutura e de mobilidade urbana; pois não fizeram e nem vão fazer nada, e o legado será apenas para uma meia-dúzia de donos de construtoras. Sem falar nos desmandos da FIFA que arranham nossa soberania. Até o acarajé da minha Bahia, queriam proibir as pobres baianas de venderem. Salvador que já possuía um trânsito desumano, virou um caos porque as ruas no entorno da Fonte Nova, que fica bem no centro da cidade, já estão interditadas e entregues a dona FIFA.
Assim sendo, devo dizer que nunca fui desses que torcem pra Argentina, ou torcem contra, apenas pra ser o "diferentão", mas sabendo que futebol não é apenas "um jogo de 22 idiotas correndo atrás de uma bola", e que ao longo de seus mais de 100 anos foi usado muitas vezes por governos para esconder mazelas em diversos cantos do mundo, bem como, usado como foco de resistência á opressões, dessa vez me juntarei ao coro "do contra".
Minha torcida pelo Brasil será para que ele mostre a sua cara. Afinal, não me convidaram pra essa festa pobre, armada para me convencer. Me recuso a ficar na taba vendo TV e só dizendo sim. E pior,dizendo a sei lá quem.
Brasil, não se esconda na maquiagem, mostra tua cara garotinho bom de bola.
domingo, 10 de março de 2013
A dúvida certa
Tristeza. Solidão. Melancolia.
Tudo nublado, tudo incerto.
Dúvidas.
O ser humano é também tudo isso. Ninguém é feliz 100% do tempo.
As vezes não somos nem metade disso. Mas disfarçamos muito bem.
Esperança não é certeza. Mas leva ao êxtase quando funciona.
Não há de se ter o amor.
Há de se procurar o amor.
Esperar o amor.Talvez. Sempre.
Chico Buarque/Francis Hime
E se...
E se o oceano incendiar
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão
E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar
E se o pantanal virar pirão
E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então
De mim
Tudo nublado, tudo incerto.
Dúvidas.
O ser humano é também tudo isso. Ninguém é feliz 100% do tempo.
As vezes não somos nem metade disso. Mas disfarçamos muito bem.
Esperança não é certeza. Mas leva ao êxtase quando funciona.
Não há de se ter o amor.
Há de se procurar o amor.
Esperar o amor.Talvez. Sempre.
Chico Buarque/Francis Hime
E se...
E se o oceano incendiar
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão
E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar
E se o pantanal virar pirão
E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então
De mim
domingo, 6 de janeiro de 2013
Retrospectiva 2012: os destaques, os porra-loucas, as presepadas...
Graças aos Maias serem umas toupeiras em previsões, e nós sermos umas
toupeiras em acreditar neles, eis a retrospectiva 2012, na visão do Peixe Antenado.
Divirtam-se!
TELEVISÃO
Destaque positivo: Oi oi oi. Precisa mesmo dizer? Avenida Brasil e sua ágil trama que quebrou
a tradicional monotonia novelística.
Destaque negativo: Muito Mais. Adriane Galisteu não acerta uma. O programa rendeu barracos, fofocas e
problemas com o Ministério da Justiça. Só não teve qualidade e audiência.
Troféu porra louca: Sílvio Santos, again. Ninguém na TV bate o
velhinho maluquinho nesse quesito. Neste ano, até de cueca o homem-sorriso
ficou em pleno palco.
Presepada do ano: O SBT inventou um troço chamado O Maior Brasileiro de Todos os Tempos. Que
resultou na lista mais constrangedora de todos os tempos. Confira aqui.
ESPORTE
Destaque positivo:Arthur Zanetti e Sarah Menezes, por óbvios e
olímpicos motivos.
Destaque negativo: Fabiana Murer nas olimpíadas. Bom patrocínio,
treinamento de ponta, grandes resultados anteriores, confiança e blablabla. É, só
restou mesmo culpar o vento...
Troféu Porra Louca: Adriano ex-imperador. Uma fonte inesgotável de
fanfarronices e notícias na imprensa. Jogar que é bom...
Presepada do ano: Palmeiras. Ganhar a Copa do Brasil e logo depois
ser rebaixado no Brasileirão, é que nem casar com a Kim Kardashian e separar
antes da lua-de-mel Não dá pra gozar nada.
POLÍTICA
Destaque positivo: Senador Randolfe Rodeigues. Jovem e atuante. Apareceu
bem em 2012.
Destaque negativo: Lula. Dizer o que né. Cada um escolhe pra si,
seus amigos e aliados. Só não dá pra fingir depois que não foi bem assim. Ou
que “não sabia” que foi bem assim...
Troféu porra louca: João Henrique Carneiro, agora ex-prefeito de
Salvador. O cabra teve o mandato mais
impopular que se tem notícia, e vive falando que o povo quer ele como
governador. Tá tomando os remédios mais não, Joãozinho?!
Presepada do ano: Se eu fosse o deputado Candido Vacarezza, usava o
seu alto salário, para tomar 2 cursos: um de estratégia política e um de
português. Mas liga não deputado, que “nós somos teu”.
MÚSICA
Destaque positivo: O Hip Hop nacional deu uma renovada e tem
produzido coisas interessantes. 2012 foi um bom ano pros manos.
Destaque negativo: Axé Music. Desde alguns anos que é o quarto ou
quinto ritmo preferido dos baianos. Em 2012, finalmente seus principais atores, tomaram ciência da situação.
Troféu porra louca: Um belo dia, Roberto Carlos acordou e resolveu que
era o “cara” mais perfeito do mundo. O resultado foi a música mais non sense e
mais discutida de 2012. De quebra, o coroa ainda gravou um funk carioca. É uma
brasa, mora?!
Presepada do ano: Leonardo com Paula Fernandes. Zezé/Luciano com
Jorge /Mateus. Victor/Léo contra todos os “universitários”. 2012 foi o ano
dos sertanejos encherem o saco de todos, com suas picuinhas.
CELEBRIDADES
Destaque positivo: Murilo Benício. O cara começa o ano como corno da
vilã, na novela, e termina o ano pegando a mocinha, na vida real. Esse é gente
que faz.
Destaque negativo: Nicole Bahls e Victor Ramos. Na boa, ninguém quer
saber (ou aguenta mais) o que vocês fazem ou deixam de fazer. Uma típica evasão
de privacidade.
Troféu porra louca: Rita Lee. Tanta gente querendo aparecer e sem
saber como.Titia Rita foi lá e mostrou a velha forma(literalmente) de se fazer
isso. Mostrou a bunda em seu retorno aos
palcos. Viva o Rock and Roll.
Presepada do ano:Nana Gouveia e suas fotos fora de hora, pós-furacão
Sandy. Alguém tem que sugerir a ela, a Faixa de Gaza em dia de bombardeio pra
tirar fotos. Aliás, melhor não sugerir nada. Vai que ela vai mesmo né.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Esse cara é o Roberto
A internet é um território dominado pelos mais jovens, por
aqueles que já nasceram plugados num computador. E nada mais normal, com tantas
novidades tecnológicas mutantes, que os ícones artísticos da grande rede, sejam
os preferidos da turma entre 15 e 30 anos.
E quando o assunto é música, qualquer espirro de cantores como Luan Santana, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Restart, Nx Zero, funkeiros e duplas sertanejas universitárias, vira um “trend topic”. Artistas mais “clássicos” da MPB, rendem pouco assunto, o que talvez, seja natural. Até porque, essa nova geração não se importa com nada que tenha vindo antes dela. Parece que acabou-se aquela coisa de buscar entender o que se passou antes, para uma maior compreensão do mundo.
E quando o assunto é música, qualquer espirro de cantores como Luan Santana, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Restart, Nx Zero, funkeiros e duplas sertanejas universitárias, vira um “trend topic”. Artistas mais “clássicos” da MPB, rendem pouco assunto, o que talvez, seja natural. Até porque, essa nova geração não se importa com nada que tenha vindo antes dela. Parece que acabou-se aquela coisa de buscar entender o que se passou antes, para uma maior compreensão do mundo.
Mas não é que um cantor de 70 anos virou assunto no mundo virtual?! Roberto Carlos.
O rei, ao lançar a música Esse Cara Sou Eu, deu uma chacoalhada
nas redes sociais. Seja no Twitter, no Facebook, nos blogs, sites, emails, enfim,
todos dão pitaco sobre a música-tema da novela das 8. Principalmente as mulheres,
que questionam se realmente é possível encontrar um homem com tantas qualidades
como o personagem da canção. Charges, piadas, e até análises psicológicas do “cara”,
pululam em todo canto do www no Brasil.
De repente, o velho Roberto passou a ser comentado não
apenas porque a vovó todo sábado coloca unas músicas esquisitas sobre cachorros
que sorriem ao latir, mas por sua utópica canção, que mexeu com mulheres e
homens, dos 18 aos 80. Pode-se não gostar da referida canção, achá-la ridícula,
mas o fato é que ela se intrometeu na pauta dos modernos internautas.
Marcadores:
Ao nosso redor,
Roberto Carlos
sábado, 17 de novembro de 2012
Admirável homem novo (em tempo real)
Não adianta se esconder. Mais cedo ou mais tarde, a
tecnologia vai te pegar, te clicar, te emoldurar para a posteridade virtual. E
se ninguém fizer isso com você, também mais cedo ou mais tarde, você mesmo
fará.
É irresistível. Se eu faço uma viagem, posto as fotos na
internet. Se estou dirigindo, posto como estão as condições do trânsito. Se estou
fazendo uma prova, como o ENEM, posto também, ainda que seja desclassificado por
conta disso. Mas quem resiste? Queremos mesmo é estar conectado. Ter a nossa
vida plugada, observada, percebida, sentida.
Teorias mil, de especialistas mil, explicam este fenômeno
melhor do que eu saberia dizer. Assim, reservo-me o direito de não enumerar os
seus porquês. Vai ali no Google, que ele explica, é rapidinho. Ele é uma
espécie de matéria obrigatória de escola primária, para quem está sendo pego
somente agora, pela onda high tech.
Onda não, já é muito mais que isso. É uma realidade que não
mais retrocederá. Se alguém não mora num paraíso perdido, destes poucos que ainda
existem, tem a sua rotina totalmente ligada, mesmo que não queira, a
computadores, conexões, e infinitas maquininhas capazes de coisas que os mais
velhos só imaginavam em filmes de ficção científica. Aliás, falando nisso, acho
que mais dia, menos dia, estaremos que nem no filme Matrix, sem saber o que é
real ou não. E será capaz de ninguém
querer a pílula vermelha. Isso não é uma crítica ou um temor, é apenas uma
quase constatação.
Acho que em breve, homem e máquina se confundirão. Quem
sabe, se fundirão. Se isso acontecer, pelo menos não teremos trabalho para
colocar fotos da nossa vida vegetativa nas redes sociais. Nossos circuitos
internos serão capazes de saber quem fez o quê e aonde, através de conexões
ultravelozes. Nem será preciso curtir ou retuitar. Bastará estar ligado na
tomada.
Que bom, assim poderei descansar meus olhos de robô...
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Será?
O julgamento do Mensalão pelo STF, tem provocado uma sensação "estranha" em quem se importa com as coisas da república. É que até agora, cinco"peixes graúdos", entre empresários e políticos, foram condenados.
Será que realmente veremos aquilo que só vemos em outros países ou em filmes? Gente grande sendo presa por corrupção? Sem filosofar sobre os detalhes processuais da Ação Penal 470, tomara que sim, que sejam condenados, desde que tudo fique devidamente provado, claro.
Pouca gente tem atentado para o fato de que o resultado deste julgamento pode ser um divisor de águas na história brasileira. E que depois dele, se os condenados em parceria com seus poderosos advogados, não inventarem nenhum truque jurídico (já tem gente pensando nisso), muta gente que mexe com dinheiro público, repense seus atos, desejos e formas de enxergar a coisa pública, que no Brasil, é considerada "de ninguém", e que por isso pode ser de "alguém", quando não deveria ser de ninguém por ser de todos.
Depois da ditadura, conquistamos eleições diretas, vencemos a inflação, fortalecemos algumas instituições, mas ainda faltava algo. Na música Vossa Exelência que os Titãs fizeram em 2005, justo por causa do, vejam só, mensalão, um vociferante Paulo Miklos berra que "um dia o sol ainda vai nascer quadrado".
É, parece que estamos muito próximos disso acontecer. Próximos de avançarmos rumo a consolidação da democracia no Brasil.
Será? se for, vamos arrumar vossas acomodações execelência...
Marcadores:
Ao nosso redor,
Politicar,
Titãs
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Sobre namorados e seus dias
Falar sobre o Dia dos Namorados é uma tarefa difícil, dificílima como diria Seu Vavá. Porque a data é sempre retratada com eternos clichês, pro bem e pro mal. Há quem ignore dizendo ser apenas uma data comercial qualquer e há quem se empolgue e julgue ser um dia fundamental para o seu relacionamento.
Na verdade, tanto faz, como tanto fez. Tantos fazem, como não fazem.
Tem gente que nesse dia, dá flores a namorada, tem gente que dá um celular, uma roupa, uma caixa de bombons, um abraço e um beijo, um refresco e um queijo. Tem casais que vão jantar num fino restaurante, enquanto outros se contentam com o churrasquinho de gato e a cerveja em lata do barzinho do condomínio. Tem casais que vão pra suíte mais cara do melhor motel da região, enquanto outros preferem um hotelzinho mofado na esquina (e ambos pegam fila), ou apenas o aconchego do lar devidamente redecorado para a ocasião. Os casais mais alternativos preferem a areia da praia. Os mais cansados viram pro lado e dormem a noite toda. Os solitários recorrem a certos métodos...
No Dia dos Namorados tem gente que comemora o auge do seu romance, tem gente que usa a data para reavivar a sua desgastada relação, tem gente que chora um namoro recém terminado ou relembra um xodó do passado.Tem gente mal-amado(a) que xinga muito no Twitter, tem gente que posta no Facebook que tá solteira sim, sozinha nunca, e tem quem começou um namoro há poucos dias somente para ganhar presente. Tem quem ache que está tudo acabado porque deu e não ganhou presente.Os casais idosos se encaram doce e complacentemente. Além dos que reclamam serem solitários por todo o sempre.
Mas tudo isso pode acontecer e acontece nos relacionamentos em muitas outras datas e ocasiões. Acontece no Natal, Ano Novo, Carnaval, Aniversários, Batizados, Casamentos e numa vitória importante ou derrota acachapante do time de cada um. Acontece todos os dias. Não é o Dia dos Namorados que faz do amor herói ou vilão, que faz um romance evoluir ou se diluir, que faz uma paixão tornar-se caliente, descrente ou demente.
O Dia dos Namorados já está enraizado na nossa cultura e, definitivamente, não deve e nem pode ser ignorado. É até divertido fazer piadas de suas anacronias. Mas a paixão, o romance, o amor, e todas as suas causas e consequências, não sabem que dia é hoje.
12 de Junho de 2012
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Ei Pacato Cidadão! Feliz 2012!
Ao invés de esperar um ano novo melhor, porque não se tornar uma pessoa melhor no ano novo?
Antes de mais nada, que tal acabar com a ladainha ”Brasil é uma merda, políticos são corruptos, odeio política”. Pois, quanto mais não gostamos de política mais os políticos tornam-se corruptos e mais o Brasil fica uma merda. Pra mudar é preciso acompanhar a política. Ano que vem têm eleições municipais inclusive.
E que tal em 2012 deixarmos a TV de lado um pouco, e lermos pelo menos uns 3 livros que não sejam de auto-ajuda. E que tal vermos mais filmes que não sejam bobagens em 3D; que tal procurar ver filmes clássicos, ver peças de teatro, e procurar ouvir músicas que não sejam feitas somente para curar dor de corno e beber com os amigos até desmaiar.
Que tal termos mais educação, que tal deixarmos de jogar lixo na rua, que tal cuidar mais do meio-ambiente(mas sem a histeria dos ambientalistas), que tal parar de fazer o que a gente reclama que os políticos fazem: bular as regras com o tal do jeitinho brasileiro.
Que tal começar 2012 respeitando mais o próximo? Respeitar as mulheres, as crianças, os idosos e deficientes físicos. Que tal respeitar as emoções de nossos maridos, esposas e namorados. Que tal respeitar o outro, respeitar a opinião do outro, respeitar a opção dos outros.
Música: Pacato Cidadão
Artista: Skank
Composição: Samuel Rosa e Chico Amaral
Oh! Pacato Cidadão!
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...
E tracei a vida inteira
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...
Pacato Cidadão!
É o Pacato da Civilização...
É o Pacato da Civilização...
Tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira
Saber querer
Tudo bem, dissipação
De vez em quando é "bão"
Misturar o brasileiro
Com alemão
Pra que tanta sujeira
Nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje
Tem que limpar
Se você não gosta dele
Diga logo a verdade
Sem perder a cabeça
Sem perder a amizade...
Consertar o rádio
E o casamento é
Corre a felicidade
No asfalto cinzento
Se abolir a escravidão
Do caboclo brasileiro
Numa mão educação
Na outra dinheiro...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
The Dark Side of Boas Festas!
As ruas entupidas de gente, um “bom velhinho” com megafone em cada esquina, gritando em seu ouvido para entrar em lojas sem espaço até para os artigos de presente.
Amigo secreto com presentes mais do que constrangedores, além daquele cara esquisito que você não fala direito, mas tirou no sorteio, e não faz a mínima ideia do que comprar.
Festa de confraternização da empresa, e as máscaras caem, o patrão dando em cima da funcionaria pacata, a secretária de saia ultracurta seduzindo o chefe, e aquele seu colega falso dizendo em berros etílicos que você é “meu irmão”.
Ceia na mesa, e seu sobrinho já quebrou o pisca-pisca, o cunhado que sempre fala mal de você te dá um abraço de Feliz Natal, o tio proscrito beberrão chega disparando impropérios contra todos, e o vizinho ameaçando aumentar ainda mais o som do pagodão dele.
Ir na loja trocar a camisa dois números acima, que sua tia lhe deu de presente? Nessa época é mais rápido e cômodo ir ao Pólo Norte perguntar a Papai Noel porque ele não foi na sua casa.
Feliz Ano Novo! Cuidado pro espumante não molhar o carro, pois não deu tempo de chegar na praia com o engarrafamento de 10 Km, mas anime-se, segunda-feira acaba a folga, e aí serão 11 meses trabalhando duro esperando o mês de Dezembro chegar novamente...
Desejo à todos que lerem esse post, BOAS FESTAS...E BOA SORTE também.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Bolor e Revolução
E vamos continuar tirando o bolor do blog e postar contra a blogosfera hostil as causas populares. Vamos falar sobre o Movimeno Estudantil.
Irei aqui postar contra a globalização, contra o imperialismo, contra a opressão burguesa, contra o PIG, contra EUA e Israel, contra o neoliberalismo, e claro, contra o capitalismo.
Espero com esse post conseguir acabar com os interesses empresariais, atender a demanda do proletariado, derrotar a mídia do capital, abolir a repressão policial do Estado, abolir o Estado, e claro, fazer a revolução socialista.
Vamos nos mobilizar e organizar boicotes, piquetes e invasões, mesmo contra a lei e sem o apoio da maioria, afim de garantir a pauta de reivindicações. E quem não concordar é um fascista reacionário direitista conservador...
Falando sério agora, chega um momento em que é preciso dizer que já deu, já era, que é preciso reformulação de idéias e métodos. E algumas coisas que vem acontecendo nos últimos meses nas universidades brasileiras dão mostras de que ou o movimento estudantil deixa o passado no passado, ou vai ficar cada vez mais deslegitimado e sendo tratado como um assunto aborrecido ou motivo de chacota perante a sociedade.
O jornalista Juca Kfouri definiu bem o episódio da invasão à reitoria da USP dizendo que aqueles estudantes “estavam com saudade de uma ditadura que não viveram”, e este vídeo aqui em que uma das estudantes faz referência aos berros, à época da ditadura, diz bem o que o ME procura já há muito tempo: lutar contra a ditadura, e se a mesma não existe, finge-se que existe, pois parece que não se pode nunca largar o fetiche de revolucionário.
Muitas vezes, as causas são justas, ou são assuntos que no mínimo merecem sim, serem debatidos, discutidos, e refletidos. Mas ao invés disso, resolvem enveredar pela agressividade desmedida, truculência, invasão de salas de aula, pichações e depredações que só causam danos aos cofres públicos. Sem falar nos “estudantes profissionais” que não estudam e apenas seguem ordens partidárias, desperdiçando o dinheiro do contribuinte que.sustenta as universidades públicas.Hoje em dia e de forma irônica, poucas instituições são tão antiquadas quanto o Movimento Estudantil.“Mas você não sabe nada do movimento estudantil”, poderão dizer alguns. Sei sim, fiz parte dele durante um certo tempo...
A única coisa que ainda é legal no ME, é a trilha sonora, também antiga, mas nunca antiquada, até porque obras artísticas se bem feitas, ficam para sempre. Sei que é muita ironia, mas hoje em dia dá perfeitamente para cantar Apesar de Você do Chico Buarque para os revolucionários de butique das universidades brasileiras. Ah, o vídeo com o MPB-4 na antiga TV Tupi é uma pérola.
Composição: Chico Buarque
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você...
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você...
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você...
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você...
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você...
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você...
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Voltando pra casa outra vez
Voltar pra casa! Ultimamente essa tem sido a minha maior satisfação, tamanho o cansaço de uma vida atribulada, corrida, cansativa. As vezes penso que os hippies tem uma certa razão em suas teorizações sobre nosso mundo. E as perguntas pululam o tempo todo, uma mais chata que a outra, O que vai fazer no natal e reveillon? tirou quanto em tal prova? vai fazer tal concurso? será que mais um ministro vai cair?quem vai ganhar o Brasileirão? e pra todas, a mesma resposta: não sei, só quero ir pra casa.
Acho que mesmo pra quem dá meia volta ao mundo levitando de tesão, como Lulu Santos canta em Casa, é sempre bom voltar para nossa "home sweet home". Local ideal para recarregar energias e refletir sobre os caminhos que essa vida doida nos oferece.
E é sempre bom também voltar para esse cantinho virtual tão abandonado pelo dono. Mas em breve ele vai arrumar essa casa de vez, ou então colocar pra vender ou alugar.
Por enquanto é hora de todos aqueles que apreciam uma cama pronta e um rango no fogão curtir uma musiquinha apropriada para a ocasião.
Acho que mesmo pra quem dá meia volta ao mundo levitando de tesão, como Lulu Santos canta em Casa, é sempre bom voltar para nossa "home sweet home". Local ideal para recarregar energias e refletir sobre os caminhos que essa vida doida nos oferece.
E é sempre bom também voltar para esse cantinho virtual tão abandonado pelo dono. Mas em breve ele vai arrumar essa casa de vez, ou então colocar pra vender ou alugar.
Por enquanto é hora de todos aqueles que apreciam uma cama pronta e um rango no fogão curtir uma musiquinha apropriada para a ocasião.
Música: Casa
Artista; Lulu Santos
Composição: Lulu Santos
Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo...
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo...
Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrasando pelo chão
Mas sempre tinha
A cama pronta
E rango no fogão...
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrasando pelo chão
Mas sempre tinha
A cama pronta
E rango no fogão...
Luz acesa
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando pra casa
Me vê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando pra casa
Me vê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...
Às vezes é tormenta,
Fosse uma navegação.
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Fosse uma navegação.
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão
Tanto gozo e sussurro
Já impressos no colchão...
Levitando de tesão
Tanto gozo e sussurro
Já impressos no colchão...
Marcadores:
Ao nosso redor,
Lulu Santos,
Quem sou eu?
domingo, 11 de setembro de 2011
O 11/09 de cada um
Hoje faz 10 anos dos ataques terroristas as torres do WTC em New York. Se você nunca ouviu falar, certamente é um alienígena. E claro que nos últimos dias só se fala nisso. Neste domingo então, são flashs e flashs diretos dos EUA para mostrar as homenagens àqueles que perderam suas vidas nos atentados.
E aí todos os jornalistas, políticos, celebridades e anônimos que falam sobre o assunto fazem aquela cara de quem perdeu um parente na ocasião. Fazem gestos e falam coisas para ficar de bem com o estado politicamente correto de coisas que aflora nos dias atuais. Não que devessem mostrar indiferença e pouco caso do ocorrido, mas alguns exageram na caricatura. Só quem perdeu alguém querido, realmente sabe a dor que é. Só acho válidas as lágrimas e lamentações de quem perdeu um parente ou amigo naquele fatídico dia. Os outros são dispensáveis.
Há uma semana atrás, vivi o meu 11/09 pessoal, e hoje entendo a dor de todos aqueles que já passaram por um 11/09 em suas vidas, ainda que não tenha sido em setembro e nem no dia 11, pouco importa a data.
Nunca quis fazer deste espaço, um blog pessoal, mas a dor que senti e ainda sinto, me faz sair um pouco do script, e faz com que neste dia de hoje me sinta um pouco distante desta nova epidemia de 11/09. E é melhor assim, pois não me sinto no direito de fazer coro com a dor dos parentes das vítimas. Apenas respeito, mas não vou falar ou escrever como se fosse um deles, que nem tantos fazem por aí.
Até porque tenho o meu 11/09 pessoal para chorar, e é o que recomendo a todos que possuem um, e recomendo aos que não possuem que saiam da tv ou da net e vão ler um livro, ou qualquer coisa que o valha. A dor dos outros não lhes pertence.
Hoje não tem música, só silêncio em respeito a todos que vão descansar em outros planos astrais, independente de data e local, em especial a minha mãe, Zilda, que sempre amei e sempre amarei. Descanse em paz!
E aí todos os jornalistas, políticos, celebridades e anônimos que falam sobre o assunto fazem aquela cara de quem perdeu um parente na ocasião. Fazem gestos e falam coisas para ficar de bem com o estado politicamente correto de coisas que aflora nos dias atuais. Não que devessem mostrar indiferença e pouco caso do ocorrido, mas alguns exageram na caricatura. Só quem perdeu alguém querido, realmente sabe a dor que é. Só acho válidas as lágrimas e lamentações de quem perdeu um parente ou amigo naquele fatídico dia. Os outros são dispensáveis.
Há uma semana atrás, vivi o meu 11/09 pessoal, e hoje entendo a dor de todos aqueles que já passaram por um 11/09 em suas vidas, ainda que não tenha sido em setembro e nem no dia 11, pouco importa a data.
Nunca quis fazer deste espaço, um blog pessoal, mas a dor que senti e ainda sinto, me faz sair um pouco do script, e faz com que neste dia de hoje me sinta um pouco distante desta nova epidemia de 11/09. E é melhor assim, pois não me sinto no direito de fazer coro com a dor dos parentes das vítimas. Apenas respeito, mas não vou falar ou escrever como se fosse um deles, que nem tantos fazem por aí.
Até porque tenho o meu 11/09 pessoal para chorar, e é o que recomendo a todos que possuem um, e recomendo aos que não possuem que saiam da tv ou da net e vão ler um livro, ou qualquer coisa que o valha. A dor dos outros não lhes pertence.
Hoje não tem música, só silêncio em respeito a todos que vão descansar em outros planos astrais, independente de data e local, em especial a minha mãe, Zilda, que sempre amei e sempre amarei. Descanse em paz!
domingo, 22 de maio de 2011
Foi bom o fim do mundo pra você?
E lá fomos nós de novo acreditar que íamos curtir de camarote um fim do mundo em pleno final de semana. Pois é, só que as previsões do grupo cristão americano Family Radio Worldwide falharam, e você aí que já pensava em faltar o trabalho na segunda-feira, pode ir mudando de idéia.
Aliás, sempre achei a coisa mais irônica do mundo, o velho alerta dos “crentes” sobre os falsos profetas. Mas deixa isso pra lá. O fato é que mais uma vez o mundo não acabou, mais uma previsão se mostrou um Epic Fail usando linguagem interneteira. E agora temos que seguir em frente. Podem guardar as cervejas.
Agora é esperar pelo final de 2012, uma profecia Maia, portanto de peso. Já que dizem que os Maias conheciam muito de astronomia e tal e coisa. Só me preocupa a possível histeria coletiva, já que há uns 2,3 anos se fala nisso.
Ou seja, não há desculpa para não se saber o que fazer no dia final(21/12/2012), dá até pra se preparar com antecedência, fazer unas compras, chamar os amigos, fazer aquele último churrasco.
E caso não saiba o que fazer quando o derradeiro dia chegar, Paulinho Moska (ou somente Moska?)dá várias sugestões na bela e sombria Último Dia, que foi até tema de uma mini-novela da Globo em 1996. Bom, ouvindo a música, abrir a porta do hospício me parece a mais humana das loucuras finais.
Mas e aí, o que você faria se só te restasse esse dia? É, lá vamos nós de novo...
Música: Último Dia
Artista: Paulinho Moska
Composição: Paulinho Moska/Billy Brandão
Artista: Paulinho Moska
Composição: Paulinho Moska/Billy Brandão
Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia
Corria prum shopping center
Ou para uma academia
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia
De almoço, hora, apatia
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia
Corria prum shopping center
Ou para uma academia
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia
Andava pelado na chuva
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha
Abria a porta do hospício
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria
Assinar:
Comentários (Atom)