quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uô ô ô rô...dissecando as atrações do Rock in Rio-parte 2

sem delongas, vamos a segunda parte do script das atrações que o festival recomeça amanhã.

dia 29, a noite da black music?

Legião Urbana - curiosamente enquanto esteve na ativa a Legião não suportava festivais, nunca foram vistos em um, mas sabe como é, o tempo passa...e ah, tinha que ter a Orquestra novamente para reabrir o festival né, no próximo Rock in Rio já sabemos qual a única atração confirmada...

Janele Monáe - confesso não conhecer, mas o estilo musical dela me agrada muito, e cai bem numa noite que tem Mr. Stevie, que assim seja então.

Ke$ha - talvez o s do nome dela explique a aparição dela no festival, e justo nesse dia.

Jamiroquai -  não vivem o auge, mas também não estão tão mal assim, na verdade o som dos caras é muito bom. Basta tocar os principais hits da carreira que a festa estará feita.

Stevie Wonder - se pudesse escolher um único show do evento para assistir, seria esse.  Curto muito o som desse que é um dos grandes mestres do soul. Pena que a atual geração e a crítica musical prefira os vestidos da Kate Perry.

dia 30, a noite do pop popular

Marcelo D2 - sobre D2, uma frase: "quem te viu, quem te vê". quando vejo ele participando desses eventos, eu fico na dúvida se o Planet Hemp fazia sucesso por causa do tema escolhido das músicas, ou se o tema foi escolhido para fazer sucesso.

Jota Quest - os mineiros do Jota, sempre foram na deles, sempre fizeram seu som pop sem incomodar, nunca deram uma de rebelde nem nada. A única rebeldia da carreira foi justo não aceitar participar da edição anterior do Rock in Rio, juntamente com outras bandas. Mundo pequeno.

Ivete Sangalo - falar o que de Ivete. Ela está em todos os lugares possíveis, até desconfio de que existam clones dela por aí. Quem gosta dela já nem se entusiasma tanto. E quem não gosta, já aprendeu a tolerar. Além do mais, se Cláudia Leitte pode estar no Rock in Rio, porque não ela, né mesmo.

Lenny Kravitz - Lenny costumava fazer boas músicas, mas está meio sumidão. Também costumava catar belas mulheres. vamos ver como está a forma do velho Lenny. No palco e no camarim.

Shakira - vou confessar. Gosto da Shakira, acho ela bem simpática, e acho outras coisas também. Deve ser isso que me faça gostar de uma ou outra música dela como Hips Don´t Lie. Mas preferia as cantadas em espanhol do começo da carreira.

dia 1, a noite do pop-rock de rádio fm

Frejat - mais uma vez no Rock in Rio, dessa vez sem o Barão, e a julgar pelos últimos anos da banda, ele está melhor sozinho mesmo.

Skank - o Skank é aquilo de sempre. Nunca muda a formação, os integrantes não brigam pelo twitter, o vocalista não se envolve em escândalos com alguma "modelo e atriz". Nada. Ainda bem que pelo menos, eles continuam muito competentes ao vivo.

Maná - gosto muito do pop-rock latino. Acho que deveríamos interagir mais com nossos hermanos. Mas preferimos admirar os vestidos da Kate Perry..

Maroon 5 - nem sabia que ainda existia a banda. Mais uma bandinha bem fraca da última geração, mas até que This Love dá pra ouvir.

Coldplay - mesmo caso do Jamiroquai. Já foi melhor, mas ainda dá pro gasto. Só precisam lembrar que as pessoas vão a um festival para ouvir hits e pronto.

dia 2, a noite do rock made in MTV


Detonautas - um dos muitos casos em que o vocalista da banda é mais conhecido fora do meio musical do que a banda. Detonautas prometia muito, mas depois que seu vocalista começou a virar figurinha fácil de programa de tv e reality show, deram uma desandada.

Pitty - não sei se gostava ou ainda gosto do som de Pitty. Os 2 primeiros discos foram legais, mas depois ela começou a fazer muito tipinho de rockeira "você é foda" voltado pra adolescente. Ou será que sempre fez?


Evanescence - definitivamente, essa geração tem um gosto muito estranho pra música. Só iremos saber o legado desses artistas, daqui a uns 10,15 anos. Se eram mesmos descartáveis, ou se era a gente que pegava no pé.


System of a Down - fazem um rockzinho pesadinho, mas nada demais.Quem gosta são os adolescentes new metaleiros que a mãe não deixa ouvir metal de verdade.

Guns and Roses - se há 10 anos atrás, na terceira edição do festival, Axl Rose estava velho, gordo e decadente. Imagine nessa. Lobão em 1991, Carlinhos Brown em 2001. Guns e Rock in Rio é sinônimo de chuva de latinhas. Que o Tico Santa Cruz não faça nenhuma graça...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Uô ô ô rô... dissecando as atrações do Rock in Rio-parte 1

E lá vamos nós nos meter a besta de comentar as atraçoes do primeiro final de semana do Rock in Rio 2011. Leiam, comentem, xinguem,etc e tal.

Dia 23, a noite teen


Show de Abertura: pensaram mais nos pais dos “teens” do que nos próprios. É sempre bom ver Paralamas e Titãs. Milton nascimento e Maria Gadú, ok, mas Orquestra Sinfônica? de novo? Porque em todo Rock in Rio tem a Orquestra? Existe alguma cláusula contratual ou algo do tipo? Nada contra música clássica, mas não é o melhor lugar para se apresentar, um festival de rock. Se bem que...

Cláudia Leitte: é até uma ofensa um show só pra Claudia Leitte e um só pra dividir para todos acima citados. Mas a loira que tenta ser cada vez mais pop, parece ter seu público cativo, principalmente entre os mais jovens, que serão maioria na noite.

Kate Perry; mais uma cantora pop da safra atual, cuja música não passa de batidas eletrônicas repetitivas e refrões grudentos (pra quem tem coragem de ouvir até o refrão...). Ou seja, perfeita para a ocasião da noite.Será que vai ter playback como é tradição na noite teen do festival?

Rihanna: uma espécie de clone da Beyonce, só que sem a mesma voz, sem a mesma musicalidade e sem o mesmo “carisma”, se é que me entendem. Em comum, só o Jay-Z, mas até nisso, Beyonce leva vantagem...

Elton John: é, parece mesmo que pensaram mais nos pais do que nos filhos que certamente preferiam ver Lady Gaga e Justin Bieber (que gosto tem essa geração...). Depois de aguentar alguns showzinhos meia-boca, ver um show do bom e velho Elton, é um premio e tanto. E ainda correndo o risco dos filhos aprenderem o que é boa música.


Dia 24, a noite do pop-rock estilo MTV


NX Zero: cairiam melhor na primeira noite. De forma incrível e surpreendente, serão os únicos representantes da geração emo no palco principal, quando achava que teria uma noite só pro estilo, o que é uma prova de que o mundo ainda tem salvação.

Stone Sour: não conheço direito o som deles, só ouvi unas 2 músicas, mas só o fato do nome da banda ter origem numa bebida a base de uísque, suco de laranja e ácido sulfúrico, levam pontos do blog por isso. Até porque, bebendo um troço desses, dá pra ouvir qualquer porcaria sem reclamar.

Capital Inicial: o Capital de verdade acabou tem uns 12 anos. De lá pra cá Dinho Ouro Preto resolveu virar Dinho Menininho. Só faz músicas para fãs de no máximo 18 anos de idade, e pensa que ainda tem 18 anos de idade ao insistir em cantar sem camisa. Deprimente.

Snow Patrol; a única coisa que conheço deles é o clipe de Open Your Eyes, cuja música é bem legalzinha. Seja lá como for as outras músicas, não devem ser os piores da noite. Não é possível...

Red Hot Chili Peppers: em 2001, chegaram como uma das grandes do festival, tinham recuperado o auge e tudo o mais, e contavam com John Frusciante na guitarra. Frusciante sempre esteve presente nos melhores momentos da banda. Ele entra, a banda alavanca, ele sai, a banda cai. Como ele está fora no momento, não esperem grande coisa.


Dia 25, a noite metal


Glória: não conheço, mas os metaleiros devem gostar.

Coheed and Cambria: não conheço, mas os metaleiros devem gostar.

Motorhead: conheço e não gosto. Mas os metaleiros gostam muito.

Slipknot: conheço, não gosto e aposto que muitos metaleiros não gostam. Tem banda mais enrolona que a desses caras? Acho que não.

Metallica: não tem como não gostar. Como podem ver, não sou muito chegado a Heavy Metal. Nada contra, apenas questão de gosto. Mas a energia da banda de James Hetfield e Lars Ulrich empolga qualquer um. Esse será um dos raríssimos shows do festival que gostaria de estar presente. Mesmo que tivesse que aguentar os shows anteriores.

P.S.: Atenção fãs tresloucados de artistas e bandas. Dá pra perceber que os comentários não são pra serem levados a sério? Dá né. Bom festival pra quem vai ou pra quem verá pela TV, e até a segunda parte.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uô ô ô rô... Rock in Rio para todos os gostos

Estou com muita vontade de escrever pra passar o tempo e a dor, e lá vem um bom motivo para tal nos próximos dias : o Rock in Rio 2011.

Em sua quarta edição brasileira, o festival é aquilo de sempre; uma porrada de artistas dos mais diversos estilos e gostos (alguns muito duvidosos), tentando agradar dos avós aos netos. Dos metaleiros aos punks da periferia. Dos gregos aos baianos. Enfim, de rock mesmo, cada vez mais o festival só tem o nome. A impressão que se tem é que a grade principal é escolhida de forma que não possa causar maiores indigestões ao público do Jornal Nacional. É isso mesmo, manda quem pode, não compra a camisa “Eu Vou” quem tem juízo.

Há de se considerar que tem pelo menos 3 grandes atrações ( Elton, Stevie e Metallica) e não inventaram de colocar sertanejo universitário ou padre cantor na grade, que já são 2 coisas a menos para se lamentar.

Esse Rock in Rio vai render alguns merecidos posts. Tem as atrações, as edições passadas, enfim, podem começar a cantar uô ô ô rô...

domingo, 11 de setembro de 2011

O 11/09 de cada um

Hoje faz 10 anos dos ataques terroristas as torres do WTC em New York. Se você nunca ouviu falar, certamente é um alienígena. E claro que nos últimos dias só se fala nisso. Neste domingo então, são flashs e flashs diretos dos EUA para mostrar as homenagens àqueles que perderam suas vidas nos atentados.

E aí todos os jornalistas, políticos, celebridades e anônimos que falam sobre o assunto fazem aquela cara de quem perdeu um parente na ocasião. Fazem gestos e falam coisas para ficar de bem com o estado politicamente correto de coisas que aflora nos dias atuais. Não que devessem mostrar indiferença e pouco caso do ocorrido, mas alguns exageram na caricatura. Só quem perdeu alguém querido, realmente sabe a dor que é. Só acho válidas as lágrimas  e lamentações de quem perdeu um parente ou amigo naquele fatídico dia. Os outros são dispensáveis.

Há uma semana atrás, vivi o meu 11/09 pessoal, e hoje entendo a dor de todos aqueles que já passaram por um 11/09 em suas vidas, ainda que não tenha sido em setembro e nem no dia 11, pouco importa a data.
Nunca quis fazer deste espaço, um blog pessoal, mas a dor que senti e ainda sinto, me faz sair um pouco do script, e faz com que neste dia de hoje me sinta um pouco distante desta nova epidemia de 11/09. E é melhor assim, pois não me sinto no direito de fazer coro com a dor dos parentes das vítimas. Apenas respeito, mas não vou falar ou escrever como se fosse um deles, que nem tantos fazem por aí.

Até porque tenho o meu 11/09 pessoal para chorar, e é o que recomendo a todos que possuem um, e recomendo aos que não possuem que saiam da tv ou da net e vão ler um livro, ou qualquer coisa que o valha. A dor dos outros não lhes pertence.

Hoje não tem música, só silêncio em respeito a todos que vão descansar em outros planos astrais, independente de data e local, em especial a minha mãe, Zilda, que sempre amei e sempre amarei. Descanse em paz!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

De endoidecer gente sã

Sem texto, sem prosa, sem delongas, sem mais, sem menos. Apenas o vídeo, a letra, a música, a esperança.
O momento é de dor, trizteza e melancolia.