Você fala que estava curtindo o disco Acabou Chorare dos Novos Baianos, por coincidência, também de 1972, e o interlocutor..."não é do meu tempo".
1972 foi mais legal que 2013, pelo visto.
Sempre que ouço essa odiosa frase, respondo que "também não é do meu". E nem é o caso daquele discurso batido de que tudo hoje não presta, e que bom mesmo eram as coisas das antigas e tal. Nada disso. A época não define a qualidade de nada. Mas desde que o mundo é mundo, desde que o homem começou a produzir bens culturais, sempre se olha para trás em busca de referências e compreensão daquilo que passou e ainda passa por aí.
Sempre que ouço essa odiosa frase, respondo que "também não é do meu". E nem é o caso daquele discurso batido de que tudo hoje não presta, e que bom mesmo eram as coisas das antigas e tal. Nada disso. A época não define a qualidade de nada. Mas desde que o mundo é mundo, desde que o homem começou a produzir bens culturais, sempre se olha para trás em busca de referências e compreensão daquilo que passou e ainda passa por aí.
Acho incrível, como a geração iPhone tenta desprezar todas as referências artístico-culturais anteriores, quando a tecnologia disponível, permite justamente conhecer com mais facilidade do que outras gerações, aquilo que a humanidade já produziu de arte e cultura. Nunca sei se a famigerada "não é do meu tempo", é resultado de preguiça intelectual/educacional que nos assola ou do consumismo exagerado que vivemos, que tem pressa de vender o novo, ainda que seja qualquer porcaria, ou, mesmo, as duas coisas.
Mas como é preciso viver nesse mundo, vou tentando ser moderno sem nunca ter assistido Velozes e Furiosos ou ter ouvido um disco de Jorge e Mateus. É, eu sei, este blog também não é do seu tempo.
Nem do meu. Besta é tú!
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